Portal ORM - Balaio VirtualO Projeto Corte & Costura, mantido há dois anos pela Imerys Rio Capim Caulim, em parceria com a ONG de estilistas Costamazônia, em Barcarena, está mudando a realidade das comunidades do entorno da indústria. A iniciativa, mais do que criar oportunidades de trabalho e gerar renda, vem transformando ribeirinhos em empreendedores, valorizando a auto-estima e a cidadania com o respeito à cultura da região.
O resultado do trabalho desenvolvido junto à segunda turma atendida pelo projeto pôde ser visto na 7ª edição do Epama, Encontro Paraense de Moda e Artesanato, na Estação Gasômetro, em Belém, com o tema “Em busca da Brasilidade”.
O desfile da coleção “Arte da Ilha” confeccionada pelas mulheres atendidas pelo “Corte e Costura”, fez sucesso. Para falar sobre a iniciativa e sobre o evento, o Portal ORM bateu um papo com a Assistente Social da Imerys Rio Capim Caulim, Jacilaine Souza.
Portal ORM - Como surgiu a idéia de trabalhar corte & costura com mulheres de comunidades locais?
Jacilaine Souza - A atividade do corte e costura era um antigo sonho de trabalho demandado por um grupo de mulheres de pescadores da região que buscava uma oportunidade, um apoio para torná-lo realidade. A Imerys percebeu essa necessidade, e decidiu ajudar no “fazer acontecer”, até porque a empresa possui como um de seus princípios, no campo da responsabilidade social, tornar-se um facilitador nas ações de sustentabilidade que culminam de seu entorno sócio-econômico. O projeto surgiu, fez sucesso e até hoje as ferramentas continuam sendo fornecidas (capacitação e infra-estrutura), com a comunidade participando com seu conhecimento e determinaçã
o.
Portal ORM - Porque investir em projetos sociais com atividades tradicionais como essa para gerar trabalho e renda nas comunidades próximas à empresa?
Jacilaine Souza - Primeiramente, toda organização deve levar como ponto fundamental na intenção de um investimento social, a cultura, os costumes, os valores, o contexto sócio-econômico da região em que está localizada. Ou seja, não precisamos 'inventar a roda' e sim, fazê-la funcionar melhor, aperfeiçoá-la! Investir em ações sociais que resgatem a valorização do ribeirinho e do 'homem do campo' é criar para essas pessoas um espaço de trabalho, contribuindo para seu auto-desenvolvimento e de sua comunidade.
Portal ORM - Qual a principal mudança percebida nas pessoas atendidas pelo projeto Corte & Costura?
Jacilaine Souza - Sem dúvida, a melhoria da auto-estima de suas participantes, assim como a obtenção de renda. Antes apenas donas-de-casa, hoje também artesãs e cidadãs. É muito bom saber que contribuímos para essa mudança.
Portal ORM - Quais os principais resultados alcançados pelo projeto?
Jacilaine Souza - O projeto possui dois anos de existência e durante esse tempo muitas histórias vêm sendo somandas no cotidiano das comunidades envolvidas. A primeira turma de costureiras-artesãs contou com 12 mulheres de pescadores e donas-de-casa, advindas de comunidades do entorno de Barcarena que, com a oportunidade da capacitação, conseguiram formar uma Associação de Artesãs e Costureiras, patenteando sua marca de produção denominada 'Iara', investindo na confecção de roupas em malha e tecido, assim como em acessórios (bijuterias, bolsas, embalagens de presente, etc.).
Atualmente, essas artesãs e costureiras possuem um espaço para produção e comercialização de seus produtos, localizado na Vila dos Cabanos – Barcarena. O local já é bem conhecido entre os moradores da região e visitantes. Além disso, as profissionais da Iara promovem eventos com exposição de seus trabalhos.
O resultado do trabalho desenvolvido junto à segunda turma atendida pelo projeto pôde ser visto na 7ª edição do Epama, Encontro Paraense de Moda e Artesanato, na Estação Gasômetro, em Belém, com o tema “Em busca da Brasilidade”.
O desfile da coleção “Arte da Ilha” confeccionada pelas mulheres atendidas pelo “Corte e Costura”, fez sucesso. Para falar sobre a iniciativa e sobre o evento, o Portal ORM bateu um papo com a Assistente Social da Imerys Rio Capim Caulim, Jacilaine Souza.
Portal ORM - Como surgiu a idéia de trabalhar corte & costura com mulheres de comunidades locais?
Jacilaine Souza - A atividade do corte e costura era um antigo sonho de trabalho demandado por um grupo de mulheres de pescadores da região que buscava uma oportunidade, um apoio para torná-lo realidade. A Imerys percebeu essa necessidade, e decidiu ajudar no “fazer acontecer”, até porque a empresa possui como um de seus princípios, no campo da responsabilidade social, tornar-se um facilitador nas ações de sustentabilidade que culminam de seu entorno sócio-econômico. O projeto surgiu, fez sucesso e até hoje as ferramentas continuam sendo fornecidas (capacitação e infra-estrutura), com a comunidade participando com seu conhecimento e determinaçã
o.Portal ORM - Porque investir em projetos sociais com atividades tradicionais como essa para gerar trabalho e renda nas comunidades próximas à empresa?
Jacilaine Souza - Primeiramente, toda organização deve levar como ponto fundamental na intenção de um investimento social, a cultura, os costumes, os valores, o contexto sócio-econômico da região em que está localizada. Ou seja, não precisamos 'inventar a roda' e sim, fazê-la funcionar melhor, aperfeiçoá-la! Investir em ações sociais que resgatem a valorização do ribeirinho e do 'homem do campo' é criar para essas pessoas um espaço de trabalho, contribuindo para seu auto-desenvolvimento e de sua comunidade.
Portal ORM - Qual a principal mudança percebida nas pessoas atendidas pelo projeto Corte & Costura?
Jacilaine Souza - Sem dúvida, a melhoria da auto-estima de suas participantes, assim como a obtenção de renda. Antes apenas donas-de-casa, hoje também artesãs e cidadãs. É muito bom saber que contribuímos para essa mudança.
Portal ORM - Quais os principais resultados alcançados pelo projeto?
Jacilaine Souza - O projeto possui dois anos de existência e durante esse tempo muitas histórias vêm sendo somandas no cotidiano das comunidades envolvidas. A primeira turma de costureiras-artesãs contou com 12 mulheres de pescadores e donas-de-casa, advindas de comunidades do entorno de Barcarena que, com a oportunidade da capacitação, conseguiram formar uma Associação de Artesãs e Costureiras, patenteando sua marca de produção denominada 'Iara', investindo na confecção de roupas em malha e tecido, assim como em acessórios (bijuterias, bolsas, embalagens de presente, etc.).
Atualmente, essas artesãs e costureiras possuem um espaço para produção e comercialização de seus produtos, localizado na Vila dos Cabanos – Barcarena. O local já é bem conhecido entre os moradores da região e visitantes. Além disso, as profissionais da Iara promovem eventos com exposição de seus trabalhos.
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